"Piquenique na Samaúma" encerra Semana Mundial da Doação de Leite Humano no Amapá
- 26/05/2025
- Doação de leite humano
Programação do Banco de Leite Humano, da Secretaria de Estado da Saúde, homenageou doadoras com brindes, café da tarde e práticas integrativas em saúde.
As mulheres que doam leite humano são responsáveis por salvar vidas de bebês que nem conhecem e, para celebrar esse ato de amor e solidariedade, o Banco de Leite Humano (BLH), gerenciado pela Secretaria de Saúde (Sesa) do Governo do Amapá, realizou o "Piquenique na Samaúma" na orla do bairro Araxá, em Macapá.
As atividades encerraram a programação da Semana do Dia Mundial da Doação de Leite Humano, celebrado no dia 19 de Maio. As convidadas especiais participaram de roda de conversa para trocar experiências e incentivar o consumo o aleitamento materno, práticas integrativas de saúde como a massoterapia, auriculoterapia e quiropraxia para relaxar as mamães e promover saúde e bem-estar.
Momento de amamentação coletiva para reforçar a importância do aleitamento materno
Foto: Jhon Martins/GEA
Além disso, o BLH fez sorteios de brindes e um espaço kids com brincadeiras para as crianças. A Fadianne Soares é coordenadora do Banco de Leite Humano do Amapá e falou da gratidão por todo o estoque que as doadoras abastecem durante todo o tempo.
Fadianne Soares, coordenadora do Banco de Leite Humano do Amapá
Foto: Jhon Martins/GEA
“O piquenique é um evento voltado para elas, e nós estamos muito felizes de poder estar proporcionando esse momento para elas. Também queremos chamar a atenção quanto à importância da doação de leite humano. Na verdade, no mês de maio a gente coloca em evidência a doação pela sua importância, que é salvar vidas dos bebezinhos que estão internados nas unidades neonatal. Sabemos de todos os benefícios do aleitamento materno, por isso queremos cada vez mais aumentar o nosso estoque, abastecer para conseguir alimentar todos os bebês que necessitam e para isso a gente precisa captar muitas doadoras, valorizar as nossas doadoras que nós temos e trabalhar a nível estadual para que todos possam ter a conscientização”, disse a coordenadora Fadianne.
Simbologia da captação de leite humano
Foto: Jhon Martins/GEA
Ana Carla Ferreira, enfermeira e responsável técnica da enfermagem no Banco de Leite Humano
Foto: Jhon Martins/GEA
A enfermeira e responsável técnica da enfermagem no Banco de Leite Humano Ana Carla Ferreira trabalha há 15 anos no BLH e destaca o papel fundamental que as doadoras executam.
“No momento, com uma equipe bem diferente daquilo que existia anteriormente, agora muito unida, focada, e determinada, não medimos esforços para trazer essas mães aqui. Temos uma grande agradecimento por essa mulher tirar um tempinho do seu dia, tirar o leite para doar para crianças que ela nem conhece, é um gesto de amor, de gratidão e a gente quer demonstrar isso hoje”, apontou a enfermeira Ana Carla.
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O agradecimento da Sesa às mulheres contou com diversas atividades voltadas para valorização do ato de doar, e colocou em evidência a importância do aleitamento materno na saúde dos bebês.
As doadoras foram homenageadas com brindes e sorteio de presentes
Foto: Jhon Martins/GEA
Doação de Leite Humano
O leite materno colabora muito com o desenvolvimento de recém-nascidos, especialmente os prematuros e internados em UTIs neonatais, garantindo a melhora do quadro clínico, e assim, reduzindo a mortalidade infantil.
O que faz a mãe produzir mais leite é a criança mamar, mas como em alguns casos não é possível por conta de aparelhos, sonda, o quadro clínico no geral, a mãe vai diminuindo a produção. Então, aí é que entra o apoio dessas mães que estão saudáveis e amamentam o filho e que o leite sobra, serve para alimentar quem mais precisa dentro da unidade neonatal.
Crianças foram contempladas com atividades enquanto mães foram homenageadas
Foto: Jhon Martins/GEA
A responsável técnica do BLH Ana Carla revelou que já doou leite materno uma vez, e em outro momento precisou da doação.
“É esse excesso de leite que a gente faz a captação, faz o processo de pasteurização e encaminha para as crianças que estão na UTI. Então, hoje, eu até me emociono porque é um dia de gratidão. Já fui doadora de leite humano quando a minha filha teve 18 anos e tive problema com meu filho de 5. Então, em um momento, a gente contribui e, no outro, a gente precisa de ajuda”, refletiu a enfermeira.
Por Lorena Lima
Doadoras de leite humano em piquenique com seus bebês







