Em Santana, Polícia Civil apura compra de votos com mandado de busca
Na manhã desta quinta-feira (3), a Polícia Civil do Amapá, através da Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio de Santana (DCCPS), com apoio da 1ª Delegacia de Santana e do Ministério Público Eleitoral, cumpriu cinco mandados de busca e apreensão na casa de quatro servidores públicos do município, e no depósito da Prefeitura de Santana.
Segundo o Delegado Danilo D’Ávila, adjunto da DCCPS, a investigação que tem como presidente do inquérito o Delegado Fábio Araújo que recebeu o registro de objetos furtados, mas no decorrer das diligências, foi possível averiguar que houve uma falsa comunicação de crime e que se tratava de crimes eleitorais vinculados à compra de voto e peculato. As investigações apontam para objetos que eram patrimônio da Prefeitura, como motores de embarcações, que estavam sendo doada a população, sem nenhum processo legal, em troca de vínculos políticos, esses mesmos objetos foram registrados anteriormente, por um dos investigados, servidor público municipal, como material furtado do depósito.
“O principal suspeito, líder do esquema é esposo de uma candidata a vereadora na última eleição. Nós conseguimos apreender diversos celulares, notebooks e papéis que podem ajudar na investigação não só para confirmar a autoria e a confirmação desses crimes, como também a identificar novas pessoas que possam ser envolvidas nesses fatos. Fomos no depósito com o intuito de verificar a quantidade de motores, que ainda existiam lá, para ver se bate qual a quantidade de motores que nós temos na investigação. Também foi decretado pelo TRE a quebra do sigilo telemático e extração dos dados apresentados e aprendidos nessa operação”, afirmou o Delegado Danilo.
Foi solicitada a apreensão de bens e dos ativos financeiros dos envolvidos, eles tiveram todas as contas bloqueadas. Houve o afastamento cautelar dos envolvidos de seus cargos públicos. A proibição e acesso à freqüência a repartições públicas e prédios vinculados à administração municipal, enquanto a investigação estiver em andamento. E a proibição de contato entre os investigados.
Ascom/Polícia Civil